por Joelma Ocanha
O caminho pode ser longo ou curto
Pode ser estreito ou largo
Bom ou ruim
A saudade pode ser a destruição ou a alavanca
A maldade pode ser vingança ou justiça
O bem pode ser a caridade ou o a permissão inaudita
Como pode alguém ser dono do destino ou se deixar levar pela corrente
Como pode ser a mente obtusa ou obsoleta
Roleta ou roda da vida
Se não tentar
É porque era ilusão
Sabe amigo...
Ainda assim eu não lamento
Amei secretamente
Sonhei abertamente
Andei em um universo alheio aos meus olhos
E vivi a minha fantasia
Até que ela se esgotasse
Mesmo quando me pareceu um barco furado
Com 11 furos e eu tapei 10
Mas ainda sobrou um
Tenho um mundo de possibilidades
E vou vive-las uma a uma
Até que o ultimo sopro de vida se vá da minha carne
Ainda pairarei no ar... no suspense do coração de um outro alguém
Na mente que eu alimentei
Na alma que cativei
No tanto que vivi
Sabe amigo...
Eu arrisquei tudo
Botei tudo a prova
Em nome do amor que senti
Mesmo com medo
Não deixei passar o momento
Vivi
Esse é o fato
E eu meu amigo
Triste é pensar que fui só um brinquedo...
Mas, brincar é bom!
Joelma Ocanha escreve aos domingos
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