quinta-feira, 6 de junho de 2013

Cupido e Psique

por Joelma Ocanha


É na lenda de Cupido e Psique, que o amor visita a razão todas as noites. Ele  pede a ela que nunca esta abra seus olhos para vê-lo, do contra, nunca mais voltaria... Cupido o amor, Psique a razão... Na sociedade moderna ou antiguidade o duelo da razão e o amor fazem a  maior das batalhas épicas, que renasce a cada dia, a cada nova paixão, a cada novo amor.

O concretizar do amor nem sempre é possível, mas ninguém... ninguém pode impedir deste existir. Como uma faísca, uma admiração, uma atração!!!

Mortal o homem se vai, mas posta a chama, alavanca a vida!!! Este sentimento nos faz sentir vivos e mortos...

Como na lenda grega, se um dia abrirmos os olhos mortais pra enxergar sem admiração do sentimento fecundo que nos atrai ao outro, o veremos como qualquer outra pessoa, com todos os seus "defeitos", sem toda aquela fantasia que nos levou a admirar aquele ser.

Para Dante Aleguieri e sua amada, havia uma sociedade,  um divisor de águas distanciando um do outro e ele a imortaliza no céu em o Inferno de Dante. Convenhamos, isso só foi possível porque ele não conseguiu ficar com ela!? Ou seu amor era tão grande e platônico que poderia existir mesmo sem sua proximidade.

Bem, cada amor é distinto um do outro, "oque eu como a prato pleno, bem, pode ser o seu veneno"...

A questão é, sem amor, não vale a pena... grande ou pequeno, forte ou uma suave brisa, eterno ou intenso... Nos ensina a sermos mais humanos!!!

Joelma Ocanha é uma cronista crônica

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