por Manfrine Melo
Dizem por aí que sou um
encantador. E quando que na verdade nem
chego perto de ser. Ainda não tenho o dom de encantar as serpentes que me
cercam. Apenas sou todo olhar/sorriso misterioso de ser. A mente são bolhas, a
minha mente são bolhas que vivem estourando em fração de segundos, ofuscando o
meu não querer, o meu não querer pensar. No entanto, sou o que sou e ao mesmo
tempo nem sou. Mas podem me chamar de “veneno”!
Tenho esse doce veneno de escorpião que corre pelo meu sangue, que queima,
paralisa; na verdade, te paralisa. Te recomendo a não me olhar diretamente nos
olhos. Você corre o risco de dizer por aí que sou um encantador. Um encantador
de ilusões e de amores. Não, não me olhe nos olhos, pois eu que irei me
encantar com o teu olhar, com o teu sorriso. Neste momento estou paralisado
com o seu doce veneno. Veneno este que desconheço, mas que ferve dentro de mim.
Dentro de mim ferve você.
Manfrine Melo escreve as sextas
Manfrine Melo escreve as sextas
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